Política

PTN não será o próximo partido de João Henrique

Imagem PTN não será o próximo partido de João Henrique
Afastado do PMDB, prefeito procura legenda que possa lhe dar sustentação política. Tá difícil!  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/01/2011, às 16h29   Redação Bocão News



O presidente regional do Partido Trabalhista Nacional (PTN), João Carlos Bacelar (foto), disse na tarde desta quinta-feira (20), que não existe nenhum fundamento a informação que o prefeito de Salvador, João Henrique, estaria se filiando ao partido.

De acordo com Bacelar, o assunto não foi tratado em nenhum momento. "Para o PTN seria uma honra. Continuo afirmando que João Henrique é a maior liderança política de Salvador. Ele foi vereador da cidade por dois mandatos, deputado estadual e prefeito por duas vezes", assinala o presidente do partido, que é secretário de Educação de Salvador.

Depois de ter sido suspenso do PMDB, o prefeito João Henrique deu entrada, nesta quarta-feira (19), no Tribuna Regional Eleitoral (TRE) a pedido de desfiliação do partido. A decisão é resultado do desgaste do gestor com a legenda desde a eleição estadual, quando João Henrique fez pouco caso da campanha do ex-ministro Geddel Vieira Lima na disputa pelo governo baiano.

O cacique peemedebista interpretou a falta de engajamento do prefeito na sua campanha como uma "ingratidão". Afinal, João Henrique devia sua reeleição em 2008 ao esforço pessoal de Geddel, então ministro da Integração Nacional - que derramou rios de dinheiro na capital baiana -, e do próprio partido, que investiu pesado na campanha, revertendo os índices negativos acumulados por João: contava apenas com 8% da preferência do eleitorado e tinha uma rejeição de 63%.

O prefeito chegou a tentar uma negociação para ingressar no PV que, por sua própria iniciativa, terminou não vingando. Com sua decisão de deixar o PMDB e sem muitas opções após ter se desgastado com o PDT, partido pelo qual se elegeu a primeira vez prefeito, PSDB e agora com o PMDB, sem contar a briga com o PT, resta ao político legendas menores que o abrigariam sem grandes questionamentos, como é ocaso do PTN. "Conosco o prefeito não teria nenhum desgaste", assegura Bacelar.

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