2 de julho: Otto Alencar é taxativo ao negar medo de protesto
Vice crava aliança com Dilma e candidato de Wagner em 2014 |
Publicado em 03/07/2013, às 10h26 Luiz Fernando
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Definitivamente este foi um Dois de Julho diferente, reconheceu o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar (PSD) em conversa com jornalistas durante o trajeto do desfile cívico de 2013. Esforçando-se para acompanhar o comandante do Poder Executivo, Jaques Wagner (PT), o aliado se manteve tranquilo mesmo diante das diversas manifestações contrárias e vaias recebidas pelo “bloco governista”.
Otto avaliou os protestos como algo comum à democracia e que não intimidam os agentes públicos ou não deveriam fazê-lo. “Ao contrário, temos que vir para mostrar que não temos medo de manifestação contrária e trabalharmos para atender ao que a população exige. Não me inflo com aplauso ou me abato com vaias. Eu trabalho para fazer melhor e tenho consciência disso”.
Para ele, muitas obras e demandas da população poderiam ser atendidas, não fossem a carga burocrática e os órgãos de fiscalização. Otto compactua com a necessidade de fiscalizar, mas é um crítico declarado da falta de organização e diálogo entre as instituições.
“Somente com o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) foi possível fazer as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Aeroporto de Salvador. Se fosse através da lei a que estou submetido a reforma do aeroporto, por exemplo, não sairia”.
Concordando com a necessidade de controlar os gastos públicos e evitar desvios, Otto defende a alteração da legislação, do código penal. “Temos que ser implacáveis e intransigentes com aqueles que cometem crime”. Para ele, não deve existir diferença: todos devem ser punidos, seja político, estudante, membros da igreja ou de qualquer outro.
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