Política

Eduardo Campos pode “roubar” dois aliados de Wagner de uma só vez

Imagem Eduardo Campos pode “roubar” dois aliados de Wagner de uma só vez
PSB quer fazer chapa com PDT nacionalmente; Assim, na Bahia, Lídice e Nilo poderiam sair ao governo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/07/2013, às 11h34   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)




O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, continua sua saga para viabilizar sua candidatura à presidência da República no ano que vem. Os atuais movimentos do socialista, que podem ser definidos esta semana, têm a possibilidade de “roubar” não só um, mas dois aliados de Jaques Wagner de uma vez só caso as correspondências de alianças partidárias no nível nacional atinjam o cenário estadual em 2014.
Trata-se do desejo recente do partido de lançar um político do PDT a candidato a vice em sua chapa no ano que vem. Entre todos os nomes apresentados, o que apresentou maior simpatia foi o do senador Cristóvam Buarque. Ele, que foi eleito elo DF mas é pernambucano, faria, além de uma chapa pernambucana puro-sangue, uma união entre atuais governistas que não estão afinados com o modelo Dilma de governar.
Nada obriga que haja correspondência nos estados das alianças nacionais, mas na Bahia a possível configuração tem chances de promover mais uma quebra na base de Jaques Wagner (PT) por conta dos desejos pessoais dos envolvidos. Como dificilmente a senadora Lídice da Mata deixará de ter candidatura própria caso Campos saia a presidente, o PDT local também tem planos de lançar o deputado estadual Marcelo Nilo ao cargo de governador. Entretanto, ele, como Lídice, gostaria de ser o nome da base, mas a cada dia que passa as chances de ambos diminuem.
Portanto, não seria de surpreender se a chapa alternativa na Bahia tivesse configuração idêntica à nacional: Lídice governadora e Nilo vice, apesar do presidente da Assembleia dizer não admitir concorrer a vice-governador de ninguém. Este plano, por outro lado, é arriscado para o deputado. 
Seu mandato se encerra no fim de 2014 e, caso não seja eleito com Lídice, ficará de fora da AL-BA na próxima legislatura. Já a senadora continuará em seu cargo ainda que seja derrotada. O mesmo vale para Buarque, que também tem mandato até 2018 no Senado. O PDT nacional se reunirá na próxima semana nos dias 23 e 24 de agosto para definir esta e outras diretrizes para o partido no futuro próximo. 

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