Política

Greve nos bancos atrasa quitação de acordo com terceirizados da Educação

Publicado em 01/10/2013, às 23h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A assessoria de comunicação do Ministério Público do Trabalho enviou nota à imprensa afirmando que a greve dos bancários está atrasando a quitação do acordo com terceirizados da Educação.

Confira matéria na íntegra:

A greve nos bancos está impedindo muitos dos terceirizados da Secretaria Estadual da Educação de receber salários e benefícios atrasados por causa da retenção do governo do estado da quitação de faturas de empresas de locação de mão de obra. Para os que têm conta corrente ou poupança no Banco do Brasil, os valores estão sendo depositados normalmente até hoje, mas quem iria receber através de ordem de pagamento, na boca do caixa, permanece sem salários, que muitas vezes estão em atraso há até quatro meses.

“Os acordos foram fechados tanto aqui no MPT, aqueles que nós mediamos, envolvendo estado, sindicato e oito empresas, tanto os que negociaram diretamente com os trabalhadores. Mas surgiu a greve dos bancários e agora muitos desses terceirizados estão sem poder retirar os pagamentos porque as agências em sua maioria permanecem fechadas”, lamentou o procurador Rômulo Almeida, que conduziu as mediações.

Até a semana passada, oito dessas empresas, assinaram acordos na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no bairro da Vitória, em Salvador. Outras sete negociaram a regularização dos atrasados diretamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza (Sindilimp). Quem tem conta corrente no banco do Brasil, já está recebendo os depósitos. O problema ocorre com quem recebe através de ordem de pagamento, em agências e postos de atendimento de correspondentes bancários, que permanece sem receber.

Segundo Ana Angélica Rabello, coordenadora geral do Sindilimp, “o sindicato está fazendo muito mais do que pode para tentar agilizar o pagamento. Estamos inclusive assumindo funções que cabem às empresas, que são levantar corretamente o número da conta de cada funcionário para que o crédito seja feito.” Ela destaca ainda que existem os casos das empresas BC e World, que vão encerra atividades e que terão agora que honrar os valores das rescisões dos seus funcionários.

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