“Todos” contra a concentração de poder no governo federal
Publicado em 19/11/2013, às 09h46 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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O atual modelo de divisão das receitas dos tributos entre governo federal, estaduais e municipais vai dando sinal de desgaste. Não são poucos os que fazem coro para a implementação de mudanças no tamanho da fatia.
Na Bahia, além da presidente da União dos Municípios do estado (UPB), prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), o vice-governador Otto Alencar vem batendo forte nesta tecla e levantou este como estandarte da campanha que fará para o Senado em 2014.
Nesta segunda-feira (18) os oito governadores do PSDB se reúnem em Polos de Caldas, Minas Gerais, para defender a federação. De acordo com a colunista da Folha de São Paulo, Vera Magalhães, o encontro comandando pelo presidente tucano Aécio Neves trará sugestões para acabar com a concentração de poderes e tributos pelo governo federal.
A repactuação federativa certamente será parte integrante dos planos de governo de todos os candidatos à presidência da República no próximo ano. Resta saber se a leitura das razões que levaram os legisladores ao atual formato será feita e qual a interpretação disso.
Assim como o voto secreto, em algum momento a concentração de recursos na União foi vista como estratégica. Agora não, pelo o que pregam os gestores estaduais e municipais, não é mais. A corda no pescoço e a necessidade de ficar com “pires” nas mãos provocaram a mudança de perspectiva. A responsabilidade fiscal, por outro lado, joga contra os maus gestores.
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