Política

Pinheiro não quer bate-chapa

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Senador carrega o apoio de diversos partidos aliados  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/11/2013, às 15h57   Luiz Fernando Lima (Twitter @limaluizf)


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A plenária de balanço do mandato do senador Walter Pinheiro (PT) inevitavelmente foi palco de outro lançamento de candidatura ao governo do Estado. O próprio petista negou o cunho, mas deixou claro que o nome está posto para o partido escolher. Para os que esperavam um discurso incisivo de manutenção da candidatura, Pinheiro surpreendeu.

Nos 30 minutos que esteve com o microfone em mãos, o senador traçou sua biografia citando o papel da mãe e do pai na construção do caráter. Os filhos e netos também presentes no evento deste sábado (23) no Hotel Fiesta, no Itaigara, integram o discurso do senador. A proposta de Pinheiro foi exatamente esta: apresentar os argumentos que podem levá-lo à condição de candidato petista em 2014.

Outra estratégia vista nesta plenária foi a presença maciça de representantes dos partidos aliados, principalmente, o PP. Os progressistas chegaram em peso e defenderam com veemência o nome de Pinheiro para a cabeça da chapa. João Leão, Mario Negromente, Mário Negromonte Júnior, Cacá Leão, Ronaldo Carletto e Roberto Muniz.

Enquanto o secretário da Casa Civil, Rui Costa, traz para a mesa de negociação o apoio do governador Jaques Wagner, e o secretário do Planejamento José Sérgio Gabrielli o endosso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Walter Pinheiro
leva a maior parte dos partidos aliados.

Na plenária os gritos de apoio não faltaram, mas Pinheiro relembrou, como já havia feito em outros momentos, as traumáticas prévias e encontros passados. De acordo com o senador, enquanto todos os adversários se preparavam para a eleição e fechavam as coligações, ele próprio se desgastava fazendo a disputa interna.

A escolha das palavras deixou a entender que Pinheiro não está disposto a ir para o bate-chapa, mas para isso, terá que abrir mão de ser candidato porque os outros não vão deixar de postular a indicação do partido. Neste sentido, o mais provável é que a escolha seja feita em um encontro.

O governador Jaques Wagner não descartou esta possibilidade. Afirmou aos jornalistas durante a inauguração da fábrica do Grupo Petrópolis, em Alagoinhas, na última sexta-feira (22), que se o partido decidir realizar a prévia, esta deve acontecer ainda em dezembro.


Nota originalmente postada às 17h do dia 23

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