Carteira de trabalho do ex-ministro foi entregue ao Supremo Tribunal Federal por pedido |
Publicado em 27/11/2013, às 06h04 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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Para promover o pedido de prisão em regime semi-aberto, o ex-ministro José Dirceu foi contratado por um hotel de Brasilia como gerente administrativo a um salário mensal de R$ 20 mil. O cargo foi oferecido pelo Hotel Saint Peter e a carteira de trabalho do condenado pelo Mensalão já foi entregue ao Supremo Tribunal Federal.
A contratação e a assinatura do documento ocorreu na última sexta-feira (22) e lista uma carga horária de trabalho das 8h às 17h. Na documentação está explicitado que Dirceu é um condenado pela Justiça e que solicitou o trabalho por “necessidade!” e por “apreciar a área hoteleira”.
O documento enviado deverá embasar o STF a decidir se concede ou não o pedido de regime semiaberto a Dirceu. Se for concedido, o ex-ministro poderá sair para trabalhar e deverá voltar todas as noites para a prisão da Papuda, na capital federal. O hotel, por sua vez, alega que tem “plena consciência” da condição judicial de Dirceu.
"A empregadora tem plena ciência e anui com as condições do empregado no sentido de cumprir a atividade laboral, seja no tocante a horário, seja por outra exigência a qualquer título, relativamente ao regime profissional semi-aberto ou outro que seja determinado pelo poder judiciário para cumprimento da pena a que foi submetido em razão da condenação na ação penal 470, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal", diz o contrato.
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Para promover o pedido de prisão em regime semi-aberto, o ex-ministro José Dirceu foi contratado por um hotel de Brasilia como gerente administrativo a um salário mensal de R$ 20 mil. O cargo foi oferecido pelo Hotel Saint Peter e a carteira de trabalho do condenado pelo Mensalão já foi entregue ao Supremo Tribunal Federal.
