Pinheiro vai continuar defendendo criminalização de práticas homofóbicas
Senador e pastor Silas Malafaia divergem em relação ao projeto |
Publicado em 11/01/2014, às 17h48 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
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Mesmo com a ameaça de boicote por parte do pastor Silas Malafaia, o evangélico senador Walter Pinheiro (PT) garantiu que vai continuar defendendo a inclusão do texto que criminaliza práticas de intolerância e homofobia no Código Penal. Ele ainda lembrou que o projeto de lei 122 se tornou inócuo, pois, obrigatoriamente, a tipificação de crime de homofobia terá que ser tratada no código.
"Agora a matéria será tratada no Código Penal e não mais no PL 122. Ao contrário do que muitos divulgaram, a tipificação de crimes não foi sepultada. Defendemos o pleno e total respeito aos direitos humanos e garantias individuais, além da criminalização de toda prática de intolerância e homofobia, como já conseguimos no combate à violência contra a mulher e ao racismo”, disse Pinheiro, que é membro da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O desentendimento entre o pastor e o senador se dá por conta do projeto que tentaria criminalizar a homofobia em templos evangélicos. Malafaia ameaçou romper com Pinheiro, já que foi um dos maiores apoiadores da campanha do petista ao Senado.
A bancada evangélica do Senado conteve a articulação para aprovação do projeto e agora se esforçam para barrar mudanças no Código Penal. Se aprovadas no primeiro semestre de 2014, seguirão para a Câmara dos Deputados.
De acordo com integrantes da Frente Parlamentar Evangélica abre brechas para mudanças como legalização do aborto e a pedofilia. O texto já foi aprovado em comissão especial em dezembro e, antes de ser votado no plenário do Senado, terá que passar pela apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
*Nota originalmente publicada às 11h31 do dia 11/1
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Mesmo com a ameaça de boicote por parte do pastor Silas Malafaia, o evangélico senador Walter Pinheiro (PT) garantiu que vai continuar defendendo a inclusão do texto que criminaliza práticas de intolerância e homofobia no Código Penal. Ele ainda lembrou que o projeto de lei 122 se tornou inócuo, pois, obrigatoriamente, a tipificação de crime de homofobia terá que ser tratada no código.
