Uma disputa envolvendo Marília Fontoura, servidora da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e mulher do secretário Jorge Solla, e o deputado federal Amauri Teixeira (PT), ex-diretor geral da secretaria abriu mais uma aresta do secretário com jornalistas baianos, categoria a qual o titular da Sesab tem demonstrado ser pouco simpático.
Em retaliação ao apoio que o deputado federal hipotecou a Raul Molina da chapa contrária à integrada por Marília Fontoura para composição do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde, Solla teria demitido dois jornalistas “companheiros” de partido, apontados por terem trabalhado na campanha de Amauri Teixeira, eleito com o aval do secretário.
O coordenador da Assessoria de Comunicação da Sesab, Edson Mirada, e sua mulher, Patrícia Dourado, foram os primeiros a serem cortados da equipe da Ascom. Outros apadrinhados de Amauri andam pisando em ovos.
Uma mensagem anônima encaminhada ao secretário por email, considerada, inclusive, de baixo nível, alertava Solla de estar “ao lado do inimigo” e sobre o “perigo” de manter na secretaria pessoas ligados ao deputado federal que tinha “traído” o secretário.
Segundo fontes da Sesab, outro agravante para a ira do secretário Jorge Solla é que ele e Raul Molina não mantêm relações muito cordiais. Amauri Teixeira confirmou o apoio à Molina, mas teria negado o rompimento com Solla.
