O líder do Solidariedade na Câmara, deputado Fernando Francischini, entrará com um processo criminal no contra Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Luiz Argôlo (SDD). A informação é do Radar On Line, da Veja.
Segundo a coluna, assinada pelo jornalista Lauro Jardim, Francischini não suportaria mais ter Argôlo, que integra a Executiva nacional da legenda, entre seus pares. Na ação que será movida contra o parlamentar baiano, Francischini alegará que se sente constrangido com as supostas negociatas de Argôlo, flagrado em conversas com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação "Lava Jato" da Polícia Federal (PF).
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Em um das intercepções de conversas entre Argôlo e o doleiro, o deputado diz ter um acordo com Francischini para ocupar a vice-liderança do Solidariedade na Câmara. Ao ser comunicado que a cadeira ficaria com o conterrâneo deputado Arthur Maia (SDD), Argôlo chegou a ameaçar deixar a legenda.
A reportagem tentou falar com Francischini, mas o telefone estava fora de área.
O Conselho de Ética da Casa votará na próxima terça-feira (3) o parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), sobre as denúncias de quebra de decoro de Argôlo (SD-BA), em representação apresentada pelo Psol.
O parecer, que pede a abertura de investigação das denúncias de envolvimento de Argôlo com Youssef foi apresentado nesta quarta (28), mas teve pedido de vista do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS).
Mesmo assim, o relator já anunciou que vai continuar com os procedimentos de outra representação. Luiz Argôlo responde também a representação da Mesa Diretora, que recomenda sua cassação. Não há necessidade de relatório preliminar para esse pedido.
Publicada no dia 29 de maio de 2014, às 19h57
