O líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, Téo Senna (PTC), garante que a
reunião entre o chefe da Casa Civil da prefeitura, João Leão (PP), e os vereadores da base aliada não acirrou ainda mais os ânimos para votação do Parque Tecnológico. Aliás, ele nega categoricamente que o novo secretário tenha
ameaçado Adriano Meireles (PSC) ou qualquer outro parlamentar.
“Não houve nada disso! A conversa se deu em tom amigável e cordial. A gente sabe que a demanda é muito grande, mas Leão se mostrou muito solicito. Ele pediu o apoio de todos. Alguns demonstraram pontos de descontentamento em relação ao projeto. Outros, como os quatro integrantes do PSC, mostraram vontade de ampliar a participação na administração. Mas, esse é um processo natural de negociação”, observou.
Apesar de contabilizar o apoio de 32 vereadores na bancada da situação, Téo Senna acredita que não é o momento adequado para levar a matéria ao plenário. “Quero esgotar as conversações em busca do consenso porque se trata de um projeto muito importante para a cidade. Hoje, temos o apoio da oposição. Mas, essa é uma questão pontual. Com certeza, amanhã não vamos ter. Portanto, temos que fortalecer nosso grupo. Assim, podemos saber realmente quem é da base e quem não é”.
Se tudo der certo, o projeto do Parque Tecnológico deve ser votado na próxima semana, juntamente com outros, a exemplo do que altera a carga horária dos agentes de suporte operacional do município de 30 para 40 horas semanais. No caso específico, um acordo foi selado entre Téo Senna, o líder da minoria, Henrique Carballal (PT), e representantes da Associação dos Servidores da Sucop (Ascop).
Foto: Edson Ruiz/Bocão News
