O atual secretário da Fazenda Manoel Vitório e também responsável pela transição administrativa do novo governador Rui Costa, disse que embora seja do mesmo grupo político de Jaques Wagner, o futuro gestor vai colocar traços bem particulares na condução dos trabalhos. “Rui conhece a máquina, não de ouvir falar, mas de vivência”.
O secretário garante que a saúde financeira da Bahia está em dias e que os freios financeiros “não são em função de cortes, e sim para preparar a máquina para a nova gestão”. “A prioridade é uma máquina otimizada, que tenha gasto com qualidade”.
O secretário informou que entregará no dia 17 ou 18 de novembro cenários administrativos com o balanço da atual gestão e projeção para os próximos quatro anos. Segundo Manoel Vitório, Rui ainda não tratou do preenchimento de cargos, mas disse que o perfil técnico do grupo que cuida da transição do governo já é um indicativo da preferência do novo governador por gestores especialistas.
O gestor da Fazenda rebateu as críticas da oposição e disse que a administração estadual está com equilíbrio fiscal. Segundo ele, “o custeio da máquina está pressionado com o déficit previdenciário” herdado dos governos anteriores.