Sem salários desde agosto, médicos pedem ajuda ao Cremeb e Sindimed
Publicado em 04/11/2014, às 05h46 David Mendes (Twitter: @__davidmendes)
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Maternidade Albert Sabin atende população de Cajazeiras e adjacências
Cerca de 50 médicos que prestam serviço à Maternidade Albert Sabin, em Salvador, enviaram nesta segunda-feira (3) um documento ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb) e ao Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) com pedido de providência junto ao governo do Estado para que “a população não seja penalizada com o comprometimento do atendimento médico através de greves, paralisações e demissões”.
Isso porque, conforme a Coopersaúde, responsável pela terceirização, os profissionais de saúde que prestam serviço na Maternidade Albert Sabin, além do Hospital Roberto Santos, Hospital Geral Menandro de Farias, em Lauro de Freitas; e no Hospital Geral de Camaçari, todos de responsabilidade do Estado, só deverão receber os salários referentes a agosto no próximo dia 11 de novembro.
Conforme o advogado da cooperativa de trabalho que terceiriza os serviços à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Paulo Henrique Duarte, a previsão de repasse go governo é para o próximo dia 7 de novembro e existe a necessidade de dois dias úteis para que o dinheiro possa estar disponível na conta da Coopersaúde. Na última sexta (1º), a Coopersaúde quitou os vencimentos de parte dos profissionais da área que trabalham em 12 hospitais espalhados em todo o estado.
“O pagamento deveria ser feito até o último dia 10, conforme previsão da cooperativa, que só faz o repasse para os médicos 40 dias após o mês trabalhado”, diz na nota os médicos.
Confira o documento enviado ao Cremeb e ao Sindimed. Os médicos também pretendem entregar o documento ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) para que providência sejam tomadas.
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