Política

Adesão do centrão ao governo federal depende de conversa de Lula com Lira e Pacheco; entenda

Montagem BNews / José Cruz / Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
Governo discute entradas do PP e do PR na base, mas as siglas desejam mais do que representação nos ministérios  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews / José Cruz / Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Publicado em 01/08/2023, às 10h00   Cadastrado por Tácio Caldas


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A semana de início do mês de agosto começou recheda de expectativas com a iminente realização da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD).

Neste encontro, as conversas devem permear sobre um assunto delicado: a inclusão dos partidos do Centrão na base do governo petista. Vale lembrar que o Lula tem buscado ampliar o seu apoio dentro do Congresso Nacional a fim de aprovar suas pautas, em especial as pautas econômicas.

Recentemente, inclusive, o chefe do executivo nacional recebeu um relatório do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com algumas sugestões para promover a acomodação do Progressistas e do Republicanos dentro do governo federal, mas Lula ainda não decidiu onde mexerá.

É justamente por isso, que o presidente da república conversará em separado com Lira e com Pacheco, para só depois começar a receber as lideranças dos referidos partidos em pequenos grupos, um pouco de cada vez.

Ainda não há uma previsão exata de quanto essa reunião acontecerá, uma vez que Lira está em São Paulo, onde passará por um procedimento na coluna nesta terça (1°).

Nem tudo é ministério

Parte do governo federal tem lutado contra a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), extinta no início da gestão, contudo, o centrão tem desejado, com muito afinco, a volta da fundação que, normalmente, é vinculada ao Ministério da Saúde.

Já há, inclusive, uma comissão criada pelo governo tratando do tema, que deve propor o novo modelo que, em caso de reestabelecimento, deve ser comandada pelo PP, partido do presidente da 'Casa Baixa', Arthur Lira.

Apesar disso, outros partidos tem interesse: o PSD e o UB. Outra área que está na mira do centrão é a presidência da Caixa Econômica Federal.

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