Adolfo Menezes abre o jogo sobre reajuste dos servidores públicos: “não é fácil para o governador"

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), abriu o jogo e revelou as dificuldades do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em achar um denominador no debate sobre reajuste salarial, que agrade o funcionalismo público sem prejudicar a saúde financeira do Estado.

“Nas reuniões anteriores comigo e líderes da Assembleia, o governador demonstrou que gostaria de dar o que os funcionários públicos merecem, mas infelizmente com a receita diminuindo no primeiro semestre, caiu 9% na Bahia, precisa cuidados para não acontecer como em estados ricos, como o Rio Grande do Sul, que teve que atrasar salários. Esse é o cuidado que o governador está tendo”, explicou.

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O governo do estado enviou para apreciação da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) o reajuste salarial linear de 4% aos funcionários públicos estaduais e a implementação do piso nacional da educação aos professores da rede estadual. A urgência dos projetos foi votada nesta terça-feira (09), porém o percentual não tem agradado os servidores.

“Reajuste salarial do funcionalismo público sempre foi polêmico em todos os governos. Pelo que acompanho em tantos anos, os funcionários nunca se satisfazem e com razão, pois temos a inflação e poder de compra diminuindo. Mas o governador tem trabalhado o orçamento. Na época do governador Paulo Souto, há 16 anos, o estado colocava R$400 milhões para fechar a conta da previdência. Em 2022, essa conta está em R$7 bilhões. Uma montanha de dinheiro que poderia ter sido dado em aumento, asfalto, colégios, hospitais, energia e obras diversas. Não é fácil para o governador”, defendeu o presidente da Alba.

O PL do Executivo permanece em tramitação na Alba e só deve ser pautado novamente para votação na próxima semana.