Política

Adolfo Menezes culpa Bolsonaro pela escalada da violência política no país

Paulo Mocofaya/ALBA
Presidente da ALBA, deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) disse que gestão de Jair Bolsonaro (PL) é um "desastre" para o país  |   Bnews - Divulgação Paulo Mocofaya/ALBA

Publicado em 12/07/2022, às 16h44   Redação BNews


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), culpou diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela escalada da violência política no país que, no último sábado, teve o seu capítulo mais trágico, até então, com a morte de um militante petista por um apoiador bolsonarista durante uma festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Para o deputado estadual, Bolsonaro vem, em diversos discursos, adotando uma postura de chamar os apoiadores dele ao confronto contra, principalmente, os adeptos do PT.

"O presidente Bolsonaro é o culpado [pela escalada da violência política no país]. Todo dia ele insufla seus apoiadores. Agora, está convidando eles para, no próximo dia 31, fazer um protesto pedindo fechamento do STF e do TSE. Todo o dia ele estica a corda. Como é que, por política, você vai na casa de outra pessoa e tira a vida dela? É uma coisa medieval.", afirmou Adolfo em entrevista à rádio Excelsior, nesta terça-feira (12).

O pessedista relembrou outros atos cometidos também pelos filhos do presidente, dando como exemplo o bolo de aniversário do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tinha uma arma no topo.

"Os caras estão brincando. As pessoas não são obrigadas a votar no Lula, a escolha é livre no Brasil. Eu não votei no Bolsonaro, mas queria que ele fizesse um bom governo, pois torço pelo Brasil. Ele é um desastre. Só fala em arma, incentiva a violência", disse.

Na oportunidade, Adolfo Menezes defendeu o sistema eleitoral brasileiro, que vem sendo objeto de constantes ataques de Jair Bolsonaro, familiares e apoiadores.

"O sistema eleitoral é um dos mais respeitados do mundo, um dos mais seguros. E é o mesmo sistema no qual ele e os filhos foram eleitos em 2018. Se o sistema fosse corrupto, como eles dizem, tinha sido eleito o Haddad", comentou o presidente da ALBA.

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