Adolfo Menezes diz que não viu lista em apoio à PEC da reeleição, mas aponta quase 50 assinaturas

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), em conversa com a imprensa na tarde desta segunda-feira (20), declarou que não viu a lista com assinaturas de deputados favoráveis à votação de uma PEC que permitiria a reeleição para a Presidência da Mesa Diretora da Casa em uma mesma legislatura. "Não vi a lista. Já ouvi por diversos parlamentares que tem aí com quase 50 assinaturas, mas não vi", disse Menezes.

"Hoje é o primeiro dia da semana, normalmente segunda-feira é um dia em que os deputados estão chegando de diversas viagens pelo interior. Amanhã, possivelmente, teremos votação, quando os deputados quase todos estarão na Casa e poderei  informar melhor", desconversou o parlamentar sobre o conhecimento da lista. O pessedista ainda pontuou que a reeleição só será um direito quando a PEC for votada, mas salientou que "é [uma prática] permitida em quase todas as Assembleias do Brasil".

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Menezes repetiu que há muita água para rolar até a definição do próximo presidente da Casa que, em caso de aprovação da PEC, poderá ser ele. "É um caminho muito longo, tem muito tempo pela frente e a eleição é só em fevereiro de 2025", disse Menezes, que enfatizou ainda que não tem costume de "atropelar" adversários. "Sempre fiz política sem passar por cima de ninguém[...] Eu não sou de atropelar. Isso depende de muitos fatores: primeiro essa PEC tem que ser aprovada. Se for aprovada, a gente começa a avaliar, dependendo dos colegas, pois são eles que vão escolher através de uma votação secreta. Tem muita água ainda para rolar", comentou.

O pessedista também rejeitou o qualitativo de "imbatível". "Imbatível, para mim, é Deus. Esse não tem reparação: é o maior de todos. Pode ser força de expressão de alguns colegas dizer isso: talvez seja minha maneira de tratar todos da mesma forma", declarou Adolfo Menezes. O presidente da Alba disse que, durante seus mandatos à frente da Casa, conseguiu estabelecer "harmonia muito grande" entre com Executivo e Judiciário, Forças Armadas e o Ministério Público.