Política

AL-BA: Oposição atrai mais um deputado e diminui margem para o governo

Prates, Régis e Ubaldino - Divulgação
Recém-filiado ao PDT, Carlos Ubaldino migrou para a minoria na AL-BA após 16 anos  |   Bnews - Divulgação Prates, Régis e Ubaldino - Divulgação

Publicado em 18/04/2022, às 18h56 - Atualizado às 19h42   Redação


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A oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) atraiu mais um nome da base governista. Recém-filiado ao PDT, o deputado estadual Carlos Ubaldino anunciou nesta segunda-feira (18) o ingresso na bancada.

Agora, os oposicionistas são 28, frente a 34 parlamentares da Maioria. Hilton Coelho (PSOL) se declara independente.

Já o PDT, que viu sua bancada cair de três para nenhum deputado durante a janela partidária, agora passa a ter dois integrantes no Legislativo estadual - no início de abril, Leo Prates, que estava licenciado para comandar a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), retomou a cadeira.

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Evangélico, Ubaldino citou a Bíblia e disse que chegou o dia de externar suas insatisfações com o grupo governista. "Diante das insatisfações que eu venho sentindo com o governo do estado, muitas promessas não cumpridas, nasceu o desejo de participar da base de ACM Neto para trilhar outro caminho. Estou deixando 16 anos (na base governista), mas com seriedade, com respeito, com dedicação, com lealdade. Agora, não fui correspondido. Essa é a minha insatisfação", declarou.

Colegiados

A chegada do parlamentar pedetista reconfigura a divisão das vagas em comissões da Assembleia Legislativa. Os colegiados, agora, passam a ter o mesmo número de deputados das bancadas da maioria e minoria: cinco cada.

"O deputado Carlos Ubaldino chega para fortalecer a nossa bancada e vai dar uma contribuição muito grande nos debates. Do ponto de vista do regimento, a composição das comissões passa a ser 5 a 5, o que vai impedir que propostas do governo sejam aprovadas sem diálogo, como acontece muitas vezes", afirma o líder da oposição, Sandro Régis (União Brasil).

Leo Prates também comemorou o fato. "Nós passamos agora a ter igualdade nas comissões, e isso vai fazer com que não exista mais 'tratoraço' na Assembleia. Nós agora vamos ter as decisões colegiadas, compartilhadas, e o que for bom para a Bahia, sob a liderança de Sandro, nós vamos acompanhar, mas o que for ruim para os baianos, nós vamos obstruir, não vamos deixar votar", declarou.

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