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Sidninho reafirma apoio a Roma-Bolsonaro e diz ser "anti-Neto", a quem já fez afagos no passado

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Vereador de Salvador e pré-candidato à Câmara também disparou contra Sergio Moro  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 18/04/2022, às 18h35   Eduardo Dias e Daniel Brito


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Vereador de Salvador pelo Podemos e pré-candidato a deputado federal, Sidninho reafirmou nesta quarta-feira (18) seu apoio à pré-candidatura de João Roma e à reeleição de Jair Bolsonaro, embora o partido tenha escolhido apoiar ACM Neto (União Brasil) ao governo do Estado. Ele citou a fala da presidente nacional da legenda, Renata Abreu, em entrevista ao BNews no último dia 24 de março, quando a executiva nacional realizou um evento na capital baiana.

"No dia do ato da nova executiva, eu manifestei minha vontade de apoiar e a própria presidente, através da imprensa, deixou claro que eu poderia caminhar com ambos porque tenho feito isso nos últimos anos", declarou. "[A candidatura] já foi permitida pela presidente e caminhará com esse segmento. Dentro do partido, outros filiados farão da mesma forma, o PSC e o Republicanos também. A partir do momento em que você tem cristãos, segmentos de igrejas dentros do partidos, é inevitável caminhar com Bolsonaro e Roma", acrescentou.

O edil também disparou contra Neto, a quem já fez afagos no passado, surpreendentemente quando era líder da oposição à sua gestão na prefeitura de Salvador. "Eu, enquanto vereador, e ACM Neto na majoritária [como prefeito] sempre fui anti-Neto, líder da oposição contra ele. Saindo Neto, passei a caminhar com Bruno Reis. Não quer dizer dizer que caminhei com Neto. Temos que dar valor a quem nos dá e o valor que a gente dá ao povo tem que ser recípocro", falou.

"Nunca sentei com ele para falar de política. Então, a gente procura nesse caminho ser a favor do povo e contra alguns projetos que não consideramos corretos", completou.

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Sidninho também subiu o tom contra Sergio Moro, seu ex-companheiro de partido. Ele acusou o ex-juiz e ex-ministro da Justiça de utilizar a estrutura da agremiação como trampolim para alçar um espaço no União Brasil, ao qual se filiou no final de março para tentar seguir com a pré-candidatura ao Planalto, sem sucesso

"Moro sempre foi um exemplo a não ser seguido por mim e por boa parte dos brasileiros. Tanto é que quando ele esteve no Podemos foi um momento de usar o partido e sua estrutura para poder se prospectar e almejar uma candidatura que não aconteceu", disparou.

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