Política
A vereadora de Salvador e líder da oposição na Casa, Aladilce Souza (PCdoB), colocou em xeque a informação do prefeito Bruno Reis (UB) sobre o plantio de árvores na capital.
“Eu não sei onde é que estão tantas árvores que ele está plantando. E isso não substitui, essas árvores que ele está plantando, não substitui as nossas áreas verdes. Essas áreas que estão sendo leiloadas pela prefeitura são áreas muito importantes para a cidade, para a manutenção, para contribuir para o conforto climático da nossa cidade. São áreas que não deveriam nem ter sido desafetadas e foram”, contou, no encontro que reúne de lideranças, movimentos ambientalistas e representantes da Câmara de Vereadores.
Em conversa com o Bnews, antes da audiência pública que vai tratar sobre a venda de áreas verdes na cidade, como o Morro do Ipiranga, na Barra, a comunista contou que pretende dar um freio no ‘leilão’ dos locais.
“Nós estamos aqui ouvindo a população, Morro Ipiranga, do Morro do Gato, através da ouvidoria da Câmara, para que a gente consiga sustentar esse movimento que é para que a Prefeitura pare com os leilões. Nós não podemos perder mais nenhuma área verde. Já muita área verde foi leiloada, foi vendida para favorecer o capital especulativo imobiliário. E Salvador, diante da emergência climática que nós estamos vivendo, Salvador não pode perder nenhuma área mais”, afirmou.
Aladilce defende que durante a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), ainda em 2025, aconteça um planejamento de desenvolvimento sustentável da cidade.
“Então, nós já começamos a fazer um movimento para que esse PDDU que vem seja diferente do PDDU de 2008 e do PDDU de 2016, que favoreceu a especulação imobiliária. Dessa vez vai ser diferente, porque nós já estamos mobilizando a população para que a gente tenha um planejamento urbano e a lei de uso e ocupação do solo, que seja um planejamento que favoreça o desenvolvimento sustentável da cidade. Não dá para ser uma cidade que apenas a gente vê a cada dia surgindo torres e mais torres, e a cidade ficando deformada, ficando insuportável para se viver”, disse, ao defender desenvolvimento com mobilidade, preservação do patrimônio ambiental, arquitetônico e cultural da cidade.
“Tudo isso garante a identidade de Salvador. E o prefeito não está nem um pouco preocupado. As ações dele, as atitudes que ele tem tido, mostra que não se preocupa com esse patrimônio que ele tem. Salvador é uma cidade que está perto de fazer 500 anos, que é uma cidade bela, mas que está sendo desfigurada, está sendo toda impermeabilizada por essas ações, medidas que a prefeitura vem tomando”, afirmou a edil.
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