Alexandre de Moraes muda comportamento na semana do 7 de setembro no TSE; entenda

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, adotou um comportamento mais precavido na semana em que se comemoram os 200 anos da Independência do Brasil, com o alto das celebrações ocorrendo nesta terça-feira (7).

Um dos principais alvos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que vem ir às ruas amanhã, o magistrado, até agora, não divulgou a agenda pública como presidente da Corte Eleitoral, de acordo com o colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

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A postura adotada nesta semana é diferente das duas anteriores, quando Moraes fez questão de divulgar, no site do TSE, os encontros e compromissos públicos que teve como mandatário do Tribunal.

Procurados, assessores do ministro não souberam explicar o motivo pelo qual a agenda dele não havia sido publicada até a tarde de hoje.

Contudo, a ação de Moraes não foi isolada. No Supremo Tribunal Federal (STF), tanto ele, quanto os outros ministros da Corte foram aconselhados a não divulgar onde passarão o feriado do 7 de setembro, por motivos de segurança.

Reforço

Para evitar maiores transtornos especialmente entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o STF preparou um esquema especial para segurança pessoal dos ministros e do prédio na Praça dos Três Poderes.

Entre as medidas adotadas, os magistrados devem se manter ainda mais discretos nas redes sociais e não terão a localização revelada pelo Tribunal.

Além disso, conforme o Correio Braziliense, o órgão vai contar ainda com a colaboração de agentes terceirizados que atuam na segurança patrimonial, com controle de portarias, condução de veículos oficiais, credenciamentos e recepções internas. Eles estão autorizados a usar armas de fogo e choque quando habilitados.

No ano passado, bolsonaristas chegaram a furar o bloqueio que impedia o acesso de veículos à Esplanada dos Ministérios.

O ato causou preocupação nos órgãos de segurança, que passaram a temer a destruição patrimonial dos edifícios, principalmente, o STF.

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