Política

Átila do Congo apresenta requerimento de “CPI” para ajudar motoristas por aplicativo; saiba detalhes

Domingos Júnior / BNews
Átila do Congo é presidente do Sindicato de Motoristas por Aplicativo da Bahia (Simmacter)  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews

Publicado em 15/05/2023, às 15h41   Eduardo Dias e Edvaldo Sales


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O vereador Átila do Congo (Patriota) apresentou requerimento para uma Comissão Especial de Investigação (CEI) – que é uma espécie de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), porém na Câmara de Vereadores – para ajudar os motoristas por aplicativo, que realizaram uma paralisação nacional nesta segunda-feira (15), reivindicando melhor remuneração pelas corridas, isenção de impostos e maior segurança para a categoria.

O edil, que é presidente do Sindicato de Motoristas por Aplicativo da Bahia (Simmacter), afirmou que a paralisação de hoje é uma forma de combate “às formas nefastas que as empresas de aplicativos praticam suas ações aqui na cidade de Salvador”.

Aliás, no Brasil, porque foi uma paralisação nacional. A gente está aqui com mais de 10 projetos de lei aprovados e sendo apreciados nas comissões para regular essas empresas [responsáveis pelos motoristas por aplicativo]. Essas empresas fazem o que querem. [...] Já demos entrada no pedido de CEI, popular CPI. Vamos convocar essas empresas para elas darem explicações à sociedade”, pontuou Átila em conversa com a imprensa.

De acordo com o vereador, os motoristas por aplicativo estão trabalhando de forma análoga à escravidão. “Ou seja, pagando para trabalhar, vendendo o almoço para pagar a janta, sem nenhum tipo de suporte, sem nenhum tipo de consideração, sem sequer serem ouvidos. Tem empresas que estão atuando aqui e que já tiraram a sede da cidade. Essa semana sai um projeto de lei obrigando essas empresas que prestam serviço aqui na cidade a terem sede aqui”, revelou.

O requerimento para a CEI foi apresentado por Átila. De acordo com o vereador, é importante que o Ministério Público estadual (MP-BA) seja convocado para atuar nesse caso.

Porque são necessárias explicações. As empresas estão aí lucrando bilhões por ano no nosso país e qual a contrapartida que dá? Nada! Sem reajustes todos esses anos tarifa defasada, sem tributar ISS na maioria dos municípios, só em São Paulo. Isso tem que acabar. Temos que dar paridade a esse serviço”, completou.

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