Política

Ato contra invasões terroristas em Brasília é realizado em Salvador

Paulo M. Azevedo
O ato teve início no Campo Grande e teve como ponto final a Praça Alves  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo

Publicado em 09/01/2023, às 19h15 - Atualizado às 19h25   Redação BNews


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O Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT-BA) realizou um ato na noite desta segunda-feira (9), contra as invasões terroristas que ocorreram no último domingo (8), no Palácio do Planalto, Congresso e STF. A mobilição é nacional, e saiu do Campo Grande tendo como ponto final a Praça Castro Alves.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores mais radicais foram os principais alvos da manifestação.

No local, o vereador de Salvador, Tiago Ferreira (PT), acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de incentivar os antidemocráticos que ocorreram no país no último final de semana. "O que aconteceu em Brasília ontem foi uma tentativa de golpe de estado, arquitetado provavelmente pelo Bolsonaro. Esperamos que ele seja extraditado para o Brasil e cumpra a pena aqui. Ele perde as eleições e incentiva sua militância a fazer o que fez. Além disso, muitos dos que estavam lá foram financiados pelo setor do agronegócio", disse.

Já o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) reforçou a importância de serem realizados atos em prol da democracia neste momento vivido no país. "Esse ato é da turma que defende a Constituição Federal, o estado democrático de direito. Independente em que votou, o momento agora é de unir o Brasil para barrar o facismo e essa orda de pessoas que estão trabalhando para tumultuar o processo legícimo. Acredito nas instituições brasileiras e o povo na rua rechaça qualquer aventura autoritaria e golpista, a democracia triunfou", disse o vereador.

A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) criticou as invasões. "O golpe foi fracassado. É um pessoal que está isolado porque tanto no Brasil, quanto fora do Brasil eles não encontram apoio, nem respaldo. É uma atitude autoritária de um 'grupelho' que quer se sobrepor a voz das urnas. E isso a gente não pode aceitar. Não tem nada de patriota, isso é o neofascismo que precisa ser combatido. Essas pessoas precisam responder pelos seus atos", disse Olívia.

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