"Bahia tem que ficar na merda", diz empresário Bolsonarista ao pedir golpe militar

Empresário bolsonarista, Patricio Crespi publicou um vídeo com declarações xenofóbicas contra a Bahia e incitando o presidente Jair Bolsonaro (PL) a convocar um golpe usando as forças armadas após a derrota, nas urnas, para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Alguns outros estados como Bahia tem que ficar na merda. Quando vocês vêm pra cá querendo uma vida melhor nos damos isso pra vocês”, disse em vídeo.

Empresários Sustentáveis

BNews Glass: Deputado indica vice-presidente de sustentabilidade da ACB para receber maior honraria da ALBA

Linda Mochila

Oferta Relâmpago: desconto de 45% na mochila gamer da DELL

O vídeo viralizou nas redes sociais (assista logo abaixo). Em nota para a coluna de Guilherme Amado, do site Metrópoles, ele afirmou que estava “sob forte comoção” e que não apoia nenhum ato antidemocrático - diferente do que solicitou no vídeo.

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi bastante apertada no 2º turno das eleições. O petista foi eleito com 50,90% dos votos contra 49,10% de Jair Bolsonaro (PL), que se tornou o primeiro presidente da história a não conseguir ser reeleito no Brasil.

Mas, se a disputa foi acirrada no país por um todo, na Bahia, Lula não teve nenhuma dificuldade em sair vitorioso. Conforme o resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 100% das urnas apuradas, o presidente eleito teve 72,12% dos votos válidos entre os baianos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) até conseguiu aumentar consideravelmente a sua votação em comparação com o primeiro turno, mas acabou sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial. O petista vai para o seu terceiro mandato. Bolsonaro, por sua vez, é o primeiro na era democrática a não conseguir se reeleger.

No primeiro turno, ele ficou com 43,20% dos votos válidos após fazer 51.072.345 de votos. Lula venceu a primeira etapa com 57.258.504 de votos, ou 48,43% dos votos válidos.

A eleição do segundo turno foi apertadíssima, com pouco menos de 2% dos votos válidos separando os dois adversários, que voltaram a registrar votações expressivas. Lula fez 3.086.495 de votos a mais, um aumento de 5,3% em comparação ao primeiro turno. Ele venceu com 50,9% dos votos válidos.

Derrotado, Bolsonaro fez 7.134.009 de votos a mais, um aumento de 13,9% em comparação ao primeiro turno. Ele ficou com 49,1% dos votos válidos.