Política

Baiana está entre os julgados no inquérito atos golpistas

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nilma Lacerda Alves é natural de Barreiras e foi presa por integrar um grupo que destruiu obras de arte e bens públicos no Palácio do Planalto  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

[email protected]

Publicado em 27/09/2023, às 08h49


FacebookTwitterWhatsApp

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a primeira baiana presa durante os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro, Brasília. Nilma Lacerda Alves, natural de Barreiras, cidade da região oeste do Estado, responde a cinco crimes.

O julgamento teve início na última terça-feira (26). Na oportunidade, o STF vai julgar cada réu individualmente, no plenário virtual da Corte. Até o momento, apesar o ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação dos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro. Os demais membros da Corte têm até o dia 2 de outro para inserir os votos. 

De acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), instituição responsável pelas denúncias, Nilma Lacerda Alves, de 47 anos, foi presa por integrar um grupo que destruiu obras de arte e bens públicos no Palácio do Planalto. Ela ficou presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal.

Em seu voto, Moraes propôs a pena de 14 anos, pelos crimes de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de estado; associação criminosa; dano qualificado; e destruição do patrimônio tombado. O ministro citou ainda que os investigados compartilharam imagens dos ataques golpistas, nas redes sociais. A defesa de Nilma disse que "não há provas que sustentam as alegações trazidas no processo, sequer indícios contundentes foram juntados".

Até o momento, o STF condenou três pessoas por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro: duas a 17 anos e a terceira a 14 anos. Nos três casos, a pena será cumprida em regime fechado.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp