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Bolsonarista da ALBA solta o verbo durante sabatina de Aline Peixoto na Alba; entenda

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Sabatina de Aline Peixoto ao TCM-BA aconteceu na manhã desta segunda-feira (6)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/03/2023, às 14h01   Yuri Abreu


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Um deputado bolsonarista da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) soltou o verbo, na manhã desta segunda-feira (6), durante a sabatina da ex-primeira-dama da Bahia, Aline Peixoto, para o cargo vago do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).

Na oportunidade, o parlamentar Leandro de Jesus (PL) afirmou que teve que teve o seu direito de fala cerceado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

O liberal enfatizou que, no dia 23 de fevereiro, protocolou na CCJ um ofício solicitando direito de questionamento à postulante e que não pediu a retirada do seu nome da lista de parlamentares que fariam o uso da palavra na sessão.

Porém, no evento de hoje, um acordo entre os líderes governista (Rosemberg Pinto-PT) e da oposição (Alan Sanches-União), determinou que apenas os deputados escolhidos para participar da sabatina teriam direito à palavra.

"Durante a sessão, eu tentei por duas vezes me inscrever para participar e questionar, mas me foi negado este direito. Solicitei à Comissão o uso da palavra no início e no final da sessão, mas fui cerceado", afirmou. 

O parlamentar salienta que é contra a indicação de Aline Peixoto, e revelou qual questionamento faria à sabatinada: 

"Gostaria de perguntar à ex-primeira-dama sobre as citações que ela tem na Operação Faroeste. Questionaria a indicada se ela enxerga este caso como algo que pudesse manchar a sua candidatura, já que o regimento interno do TCM aponta para que o candidato ao cargo de conselheiro deve ter conduta ilibada", disse o deputado.

Leandro de Jesus salientou, ainda, que o cerceio da sua fala fere diretamente o regimento interno da Assembleia Legislativa da Bahia, que, em seu artigo 71, diz que "poderão participar das Comissões quaisquer Deputados delas não integrantes, com direito a tomar parte em suas discussões, mas sem voto".

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