Política
Publicado em 11/05/2022, às 19h29 Paulo Muzzolon e João Pedro Pitombo/ FolhaPress
Em meio ao imbróglio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e as Forças Armadas acerca das urnas eletrônicas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a colocar em dúvida o sistema eleitoral, disse que "sabe o que está em jogo" e afirmou que o seu governo não aceita provocações.
"Nós sabemos o que está em jogo. Todos sabem o que o governo federal defende: defende a paz, a democracia e a liberdade. Um governo que não aceita provocações, um governo que sabe da sua responsabilidade para com o seu povo", afirmou.
Na sequência, voltou a falar do sistema eleitoral: "Todos têm que jogar dentro das quatro linhas [da Constituição]. Nós não tememos resultados de eleições limpas. Nós queremos eleições transparentes, com a grande maioria, ou diria a totalidade do seu povo".
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As declarações foram dadas nesta quarta-feira (11) durante visita do presidente à ExpoIngá, no Parque de Exposições de Maringá (460 km de Curitiba). A cidade é base eleitoral do deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara dos Deputados. Bolsonaro tem ampliado suas insinuações golpistas e ataques às urnas eletrônicas.
Na semana passada, o presidente da República sugeriu, em tom de ameaça, que os resultados de uma auditoria privada a ser realizada por uma empresa contratada por seu partido, o PL, podem complicar o Tribunal Superior Eleitoral se a for constatado que é "impossível auditar o processo".
Nesta semana o TSE rejeitou novas sugestões das Forças Armadas sobre o processo eleitoral de 2022. O tribunal negou de forma assertiva 3 das 7 sugestões dos militares e disse que o restante já está em prática, ou seja, que não há o que mudar.
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