Política

Bolsonaro diz que indulto a Daniel Silveira é constitucional e será cumprido

Reprodução/Redes sociais
Na mesma fala, sem citar o STF (Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro voltou a dizer que só Deus o tira da cadeira de presidente da República  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 25/04/2022, às 11h32   Marcelo Toledo/Folhapress


FacebookTwitterWhatsApp

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (25) que o decreto de perdão ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) é constitucional e será cumprido. "O decreto da graça é constitucional e será cumprido", disse o presidente em Ribeirão Preto.

Na mesma fala, sem citar o STF (Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro voltou a dizer que só Deus o tira da cadeira de presidente da República. E cobrou coerência, sem citar nomes.

Leia mais: 

Lula, Ciro e Doria parabenizam Macron; Bolsonaro ainda não se manifestou

Ex-ministro Weintraub diz que Bolsonaro foi 'sequestrado' pelo centrão

Pré-candidata do PSol ao Senado lamenta assassinato de indígena na Bahia: "descaso do poder público"

Na manhã desta segunda, o presidente participa da abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), que voltou a ter edição presencial após dois anos de interrupção devido à pandemia da Covid-19.

O deputado bolsonarista foi condenado na quarta-feira (20) pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicialmente fechado por ataques feitos a integrantes da corte.

Além da imposição de pena, os magistrados também votaram para cassar o mandato do parlamentar, suspender os direitos políticos (o que o torna inelegível) e determinar o pagamento de multa de cerca de R$ 192 mil.

O caso é desdobramento dos chamados atos antidemocráticos, inquérito que colocou sob a mira do tribunal alguns dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No dia seguinte ao da decisão da corte, Bolsonaro concedeu indulto ao deputado. O perdão concedido pelo mandatário, neste formato individual, é considerado raro, o que deixa os efeitos jurídicos do decreto incertos e gera divergências nas análises de especialistas.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp