Política

Bolsonaro pode ser indiciado por 5 crimes; veja

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Relatório da CPMI de 8 de janeiro será apresentado por Eliziane Gama na próxima terça sendo votado no dia seguinte  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 15/10/2023, às 09h26 - Atualizado às 09h35


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A senadora Eliziane Gama (PSD), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, deve solicitar o indiciamento do ex-presidente Bolsonaro (PL) por cinco crimes. Entre eles estão a tentativa de abolição do estado democrático de direito e tentativa de depor governo legitimamente constituido. Além desses crimes, Bolsonaro pode ser acusado também de peculado, uso de documento falso e corrupção de menores.

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O deputado baiano Arthur Maia (UB), que é o presidente da CPMI, agendou a leitura do relatório da relatora para a próxima terça-feira (17). Apesar disso, há a possibilidade que peçam vistas para adiar a votação do documento. Isso porque existe um acordo entre os parlamentares da 'Casa Baixa' de que essa votação do relatório final aconteça apenas na quarta-feira (18).

Aberta no final de maio desse ano, a comissão recolheu mais de 20 depoimentos. Entre as provas obtidas contra o ex-presidente estão mensagens telefônicas encontradas no celular do Coronel Mauro Cid. Nelas há diálogos e documentos que sugerem uma movimentação para a realização de uma intervenção militar depois das eleições de 2022.

Peculato, corrupção de menores e falsificação de documentos

O ex-presidente Bolsonaro pode ser indiciado pelo crime de peculato devido ao fato de ter se apropriado de bens públicos. Além disso o ex-chefe do executivo brasileiro também utilizou o seu cargo e desviou esses bens para proveito próprio. Tudo isso está relacioando ao caso das joias, onde Bolsonaro e sua equipe venderam itens que pertenceriam ao patrimônio público.

Além dessa situação, há também os crimes de corrupção de menores e falsificação de documentos. Esses dois crimes estão ligados aos certificados de vacinação emitidos em dezembro de 2022 em nome de Bolsonaro e de sua filha

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