Política
Publicado em 19/04/2022, às 11h30 - Atualizado às 11h44 Redação
O presidente Jair Bolsonaro precisou montar uma operação de emergência para tentar contornar a crise instalada com a Polícia Federal, um dos seus principais apoiadores durante a campanha de 2018. A ala da PF está irritada com o presidente após ele de decidir por um reajuste de 5% a todo o funcionalismo, uma vez que o orçamento aprovado no ano passado apontava um reajuste apenas para os policias, que poderia chegar a até 20%.
O reajuste linear de 5% a todas as categorias foi acertado na semana passada, em reunião de Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A revolta acontece após o próprio presidente ter afirmado em diversas oportunidades que apenas Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional seriam contemplados.
Numa tentativa de acalmar os ânimos, Bolsonaro escalou o ministro da Justiça, Anderson Torres, para se reunir com representantes de 10 entidades ligadas aos policiais. Durante a conversa, na sede da pasta em Brasília, Torres disse que o martelo ainda não estava batido sobre o aumento a todo o funcionalismo e que ainda tentaria reverter a situação, apresentando uma proposta em que o governo de alguma forma desse um reajuste diferenciado para as forças de segurança. Além do aumento maior que os 5%, a categoria reivindica uma reestruturação nas carreiras, outra promessa de Bolsonaro.
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