Bruno Reis reage a aumento do ICMS: “Quem vai pagar é a população”

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), engrossou o coro de críticas contra a decisão do governador da Bahia, Rui Costa (PT), de amentar em 1% a alíquota de ICMS (imposto estadual) referente aos produtos e serviços.

A mudança consta na edição desta quinta-feira (22), do Diário Oficial do Estado (DOE). Antes, de 18%, a alíquota relacionada ao segmento de produtos e serviços, sejam eles internos ou externos, passou para 19%. A medida institui o regime de tributação monofásica do ICMS nas operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação.

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Bruno Reis lamentou o aumento e disse que a população irá pagar a conta. “A gente lamenta esse aumento de 1%, que no final das contas quem vai pagar é a população”, disse o prefeito, ainda pedindo atenção aos impostos que incidem sobre o transporte público.

“Espero que tanto o governo Estadual como o Federal possam isentar os impostos que incidem sobre os itens do transporte público para que a gente tenha condições de equilibrar o sistema e oferecer uma tarifa mais baixa para a população”, completou.

Além de Bruno Reis, outros políticos também critcaram a decisão do futuro ministro da Casa Civil do governo Lula. Vereador de Salvador, Daniel Alves (PSDB) foi um dos que comentou a decisão do petista, escolhido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ser o futuro ministro da Casa Civil.

"Temos o pior índice de desemprego do Brasil, as pessoas não investem na Bahia por falta de estrutura e incentivos, o estado não consegue se desenvolver economicamente, e o governador resolve aumentar imposto faltando nove dias para acabar seu governo. É um absurdo esse aumento do ICMS. Muita falta de empatia", afirmou o tucano.

O edil relembrou que, em junho deste ano, Rui se posicionou contra a proposta do governo federal de reduzir as alíquotas de ICMS dos estados como forma de reduzir o custo dos combustíveis. “Não posso concordar em tirar dinheiro da saúde, segurança e educação para garantir altos lucros de companhias de petróleo”, disse o petista, na época.