Política
A Câmara de Salvador emitiu nota de repúdio contra as agressões racistas e machistas sofridas pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos) sofridas na última segunda-feira (12). Na ocasião, a Casa aprovou o reajuste de 8% dos vencimentos para os servidores ativos, inativos e pensionistas do Magistério Público (Projeto de Lei nº 142/2023).
Ireuda ocupou a tribuna da Câmara e disse que foi cercada por homens e mulheres que queriam que o reajuste para o Magistério Público fosse de 20%, sendo agredida com palavras racistas, como “negra suja”, e intimidações de toda ordem. “Vou tomar as medidas cabíveis para que esses agressores sejam identificados e punidos”, afirmou a vereadora.
O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PSDB), se solidarizou à vereadora Ireuda e frisou que, quando houver votação com manifestação, “todas as medidas serão tomadas para garantir a segurança dos vereadores”. Muniz ressaltou que “é inadmissível qualquer tipo de ofensa e todos têm que respeitar o contraditório”.
As vereadoras Marta Rodrigues (PT) e Laina Crisóstomo (PSOL) ressaltaram que o contraditório tem que ser respeitado em qualquer situação. “Racismo e machismo são coisas sérias. Não concordamos com essa prática”, frisou Laina.
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