Política
Publicado em 10/01/2023, às 20h44 Cadastrado por Yuri Abreu
O capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha, Vilmar José Fortuna, recebeu uma má notícia oriunda da Força Armada, nesta terça-feira (10), dois dias após ele ter participado de um ato terrorista, em Brasília, que contou com atos de vandalismo aos prédios dos Três Poderes, no último domingo (8).
Fortuna, inclusive, postou uma foto, em uma rede social, na qual aparece ao lado da esposa, enquanto apoiadores mais radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupam um dos equipamentos na capital federal.
De acordo com o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, a Marinha dispensou o capitão reformado do cargo que ocupava, desde 2013, no Ministério da Defesa: ele estava lotado como assessor da pasta.
Ainda segundo o órgão, Fortuna estava designado a uma “Tarefa por Tempo Certo”, modalidade usada pelas Forças Armadas para contratar militares da reserva ou reformados como auxiliares no Executivo. É diferente de cargos comissionados comuns, também usados por militares.
Nesse tipo de cargo, a lotação é na Defesa, mas cabe à Marinha uma eventual dispensa da função, como aconteceu. Como militar reformado lotado na Defesa, Vilmar José Fortuna recebeu um salário de R$ 35 mil por mês no ano passado, segundo o Portal da Transparência.
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