Política

Carlos Muniz critica advogado do União Brasil que atua no STF; veja

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Carlos Muniz foi eleito 1º vice-presidente e aguarda decisão do Supremo  |   Bnews - Divulgação Valdemiro Lopes/CMS

Publicado em 15/12/2022, às 15h57   Redação BNews


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Em meio à polêmica envolvendo a necessidade ou não de uma nova eleição para o comando da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Carlos Muniz, eleito 1º vice-presidente, criticou o advogado Fabrício Medeiros que, na manhã desta quinta-feira (15), havia afirmado que Geraldo Júnior "precisa convocar a realização de uma nova eleição para o comando da Casa no biênio 2023/2024 após a última sessão legislativa do ano, prevista para ocorrer na próxima semana, com a votação do orçamento da prefeitura para o ano que vem".

Para Carlos Muniz, a manifestação do advogado decorre do que ele chama de "má-fé ou de falta de conhecimento sobre a política na Câmara de Salvador". "

"Ficou evidente para todos que o STF, desde o dia último 07 de dezembro, decidiu por 9 votos a 2, que o terceiro biênio é legítimo quando um dos dois primeiros biênios tenha ocorrido antes de 07 de janeiro de 2021 e com isso a liminar do ministro Nunes Marques perdeu objeto porque a deliberação do plenário do Supremo no dia 07 de dezembro tem efeito vinculante".


Muniz ainda criticou a postura do advogado, ao dizer que "o causídico pretende criar um clima de instabilidade na Casa".

"Esse advogado deveria ouvir a opinião dos líderes do partido no estado. Já está sendo costurado um entendimento para que a Câmara permaneça harmônica como foi ontem, quando aprovamos a lei do IPTU. Palavras e compromissos devem ser cumpridos".

Ainda segundo o edil, ou o advogado não consultou a opinião dos caciques do União Brasil na Bahia ou então ele pretende desmoralizar ainda mais o partido junto ao STF. Para ele, não existe qualquer possibilidade de nova eleição. 

"Como disse, estamos construindo um entendimento firmado na premissa, já debatida aqui em Salvador com algumas lideranças, de que a ADPF 959 perdeu objeto depois que o STF pacificou o tema, mas se o advogado pretende botar lenha na fogueira, não tem problema, a gente volta para as trincheiras da justiça". 

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