Política
Publicado em 09/04/2022, às 14h52 - Atualizado às 14h58 Redação
Líderes de partidos do Centrão e até da oposição protocolaram na sexta-feira (8), na Câmara, um requerimento que pede o regime de "urgência urgentíssima" para tramitação de um projeto de lei que proíbe alterações na Bíblia. De autoria do deputado federal baiano Pastor Sargento Isidório (Avante), a proposição veda qualquer “alteração, edição ou adição aos textos da Bíblia Sagrada”.
“Nós Cristãos, mais de 89% dos brasileiros segundo o IBGE, consideramos a Bíblia a Palavra de DEUS na Terra. O que torna qualquer alteração na redação deste Livro um ato mais que absurdo, flagrantemente uma INTOLERÂNCIA RELIGIOSA e porque não dizer uma grande ofensa para a maioria dos brasileiros, independente da sua religião”, argumenta o parlamentar, na justificativa da proposta.
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Assinaram o requerimento líderes de legendas de direita e de centro, como União Brasil, PL, Republicanos, Progressistas, PSD e MDB, e até da oposição, como PT, PSB e PCdoB. Em tese, o regime de "urgência urgentíssima", solicitado pelas lideranças partidárias, deve ser adotado no Congresso Nacional para matérias “relevantes e de inadiável interesse nacional”.
Caso aprovado, o requerimento garantirá uma deliberação instantânea do projeto, já que são dispensadas todas as formalidades regimentais, exceto quórum, pareceres e publicações.
No início do mês de março, Isidório conseguiu as assinaturas suficientes para levar ao plenário da Câmara um requerimento de urgência para um projeto que proíbe e criminaliza o uso da palavra "Bíblia" e da expressão "Bíblia sagrada" fora do contexto aceito pelas religiões.
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