Política
O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), criticou nesta segunda-feira (18), em texto publicado no X (antigo Twitter), o depoimento de militares à Polícia Federal (PF) em investigação que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado no fim do governo Jair Bolsonaro. À corporação, o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes afirmou que o plano foi apresentado pelo ex-presidente.
"É possível acreditar em quem bateria continência para o vencedor com a mesma firmeza com que bate em retirada do derrotado? Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido", escreveu no X.
"O General mais importante do país, tão cioso da Democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira. Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável. Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas", continuou o senador.
Segundo o ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior, Freire Gomes, ao saber do plano, teria ameaçado prender Bolsonaro caso tomasse atitudes extremas. O plano, conforme o depoimento do Baptista Júnior, seria executado se o ex-comandante do Exército tivesse concordado.
TEXTÃO
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) March 18, 2024
Quer dizer que agora um Chefe, dois Chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?
O General da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que…
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