Política

Cliente da XP faz desabafo após prejuízo financeiro

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Desabafo foi enviado por e-mail para a XP  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 07/02/2024, às 19h25   Cadastrado por Edvaldo Sales


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O comerciante Fabrício de Almeida cobrou explicações da XP Investimentos por e-mail, em setembro de 2023, após supostamente ter sido “induzido a erro” para fazer operações arriscadas no mercado financeiro e inflar taxas de corretagens pagas à empresa. Segundo o Metrópoles, ele é um dos clientes que estão processando a corretora.

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“Minhas economias viraram pó!!!”, desabou Fabrício em mensagem enviada à XP. “Essa atitude me transformou de investidor e cliente de vocês a devedor”, continua.

Ao menos dez clientes acionaram a XP na Justiça por causa de prejuízos milionários com operações financeiras, de acordo com o Metrópoles. Eles acusam a corretora de práticas abusivas que resultaram em enormes perdas de patrimônio e até em grandes dívidas com a própria empresa.

Pela via judicial, eles querem obrigar a XP a fornecer trocas de mensagens, telefonemas e detalhes de transações feitas com auxílio de seus assessores. Essas ações antecedem grandes batalhas judiciais por ressarcimento de prejuízos e até pedidos de danos morais.

Almeida afirmou que investiu R$ 500 mil pela XP, perdeu tudo, e ainda saiu com uma dívida com a corretora. Em um último apelo, por e-mail, ele pediu à XP para que corrija a “atitude desumana” que levou a ter prejuízos.

Ainda segundo o Metrópoles, o comerciante disse que a XP permitiu que ele fizesse operações arrojadas que não estavam enquadradas em seu perfil de risco sem maiores alertas e, depois, diante de perdas, o multou e zerou sua carteira de maneira unilateral.

Além disso, ele contou que a XP investimentos resolveu liquidar seus ativos para pagar os prejuízos sem avisá-lo com 48 horas de antecedência, que é prazo legal previsto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em nota, a XP afirmou que “segue rigorosamente a regulação e preza pela absoluta transparência nas condições e prazos dos seus produtos de investimentos”. Disse também que “não comenta casos específicos que tramitam na Justiça”.

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