Política

Com demissão a caminho, ministro quer se adiantar e pedir afastamento

Valter Campanato/Agência Brasil
Demissão a caminho é reflexo de polêmicas envolvendo supostos favorecimentos a prefeitos e pastores  |   Bnews - Divulgação Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 28/03/2022, às 12h52   Redação BNews


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Com a demissão a caminho, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, sinalizou que pretende se adiantar e pedir afastamento do cargo até o final das investigações sobre supostas irregularidades praticadas por ele na pasta.

De acordo com a CNN, integrantes do governo indicaram que a decisão de Milton deve ser anunciada até esta terça-feira (29). 

As suspeitas de irregularidades começaram após um áudio vazado indicar que o ministro favoreceu com verbas públicas pastores e prefeitos, com ciência e, por vezes, a pedido de Bolsonaro. Os pastores teriam até mesmo um "hotel QG", onde se reuniam para discutir os favorecimentos. 

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Por causa do áudio, Milton Ribeiro foi convidado a dar explicações no Senado. A audiência ficou agendada para quinta-feira (31). 

O presidente disse em uma live que colocaria "a cara no fogo" pelo ministro, mas parece ter desistido de resistir à pressão, feita principalmente pelo presidente do seu partido, Valdemar da Costa Neto.

Milton deve deixar o Ministério da Educação na sexta-feira (1º) e já tem substituto: o atual diretor de  Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante. O nome foi sugerido pelo próprio Costa Neto. 

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