Política

Comitê de Bolsonaro em Brasília vira “QG do golpe” pós-eleição; entenda

Isac Nóbrega/PR
Frequentadores da casa são liderados pelo ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto  |   Bnews - Divulgação Isac Nóbrega/PR

Publicado em 19/11/2022, às 07h27   Cadastrado por Eduardo Dias


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Sede do comitê de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, uma casa na região do Lago Sul da capital federal contiua sendo utilizada mesmo após o final das eleições. O imóvel tem sido usado como uma espécie de "central do golpe", onde apoiadores do presidente se reúnem para discutir estratégias destinadas a questionar o resultado das eleições.

Segundo o colunista do Metrópoles, Rodrigo Rangel, os frequentadores da casa são liderados pelo ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto. O general, inclusive, tem tem dado expediente no local regularmente, na companhia de seus apoiadores, que inclui oficiais das Forças Armadas.

 Confrome a coluna, visitas constantes de parlamentares tem se itensificado no imóvel, sob a alegação de busca de informações sobre a auditoria das urnas eletrônicas feitas pelo PL, que pode servir para o questionamento do resultado das eleições. 

São presença frequente na casa, o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra, conhecido propagador do discurso radical bolsonarista; o deputado federal Marcel Van Hattem, do Partido Novo; o senador Eduardo Girão, do Podemos; o senador Guaracy Silveira, do PP e o coronel da reserva do Exército Marcelo Azevedo, que foi tesoureiro do comitê bolsonarista.

O colunista apurou ainda que há um "entra e sai" de veículos do comitê. Um deles, inclusive, tem placa registrada na cidade baiana de Luis Eduardo Magalhães, uma caminhonete Amarok, de quase R$ 300 mil. 

Outra caminhonete, também do modelo Amarok, cujo proprietário é um empresário do Mato Grosso,  foi vista entrando no imóvel. Em seguida, foi vista na manifestação bolsonarista no quartel-general do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília. 

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