Confusão na CMS: Imagem da TV mostra quem jogou o copo no chão; veja vídeo

Situação na CMS ocorreu durante sessão nesta terça-feira (9) | Reprodução/TV Câmara

Publicado em 09/08/2022, às 18h02 - Atualizado às 18h34 Henrique Brinco

Imagens da TV Câmara de Salvador flagraram o exato momento em que começou a confusão na Casa Legislativa, na tarde desta terça-feira (9). A briga começou após votação de um veto parcial a respeito do aumento para os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias da Prefeitura.

A sessão semipresencial foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior (MDB). Após a leitura do resultado da votação, o líder de Governo, Paulo Magalhães Júnior (União Brasil), pegou um copo de vidro e arremessou no chão. Os estilhaços voaram (veja vídeo abaixo).

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Em seguida, as imagens da TV foram cortadas para a galeria, mostrando a reação dos agentes comemorando o resultado. Segundos depois, a imagem voltou para a Mesa Diretora, já mostrando Magalhães sendo contido pelos seguranças e Geraldo sem gravata.

A base governista, que tem maioria absoluta na Casa, se desarticulou completamente nesta tarde. Houve uma tentativa de derrubada da sessão ordinária, sem sucesso. Com quórum de 22 vereadores, a Comissão de Constituição e Redação Final (CCJ) deu parecer favorável à derrubada do veto, conforme leitura do vereador Alexandre Aleluia (PL), presidente do colegiado.

Em seguida, o veto do prefeito Bruno Reis (UB) foi colocado em votação, em plenário, sendo declarado derrubado pelo presidente Geraldo Júnior. Foi aí que começou a confusão. A bancada de oposição promete judicializar a questão. Estima-se que a derrubada do veto possa causar um rombo de R$ 300 milhões nos cofres municipais.

Paulo Magalhães e Geraldo trocaram farpas após o imbróglio por meio da imprensa. O governista acusou o presidente de descumprir o regimento. "O que Geraldo está fazendo não tem precedentes na história da Câmara. Nunca houve um presidente que descumpriu tanto o Regimento e a Lei Orgânica do Município", defendeu-se. Geraldo, por sua vez, negou. "O regimento foi honrado. São milhares de trabalhadores que precisam do apoio desta Casa", ressaltou o emedebista.