Coronavírus

Mandetta sobre realização do Carnaval em 2020: "OMS dizia 'não parem' naquele momento"

Jefferson Rudy/Agência Senado
De acordo com o ex-ministro da Saúde, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não lhe pediu que cancelasse a festa  |   Bnews - Divulgação Jefferson Rudy/Agência Senado

Publicado em 04/05/2021, às 15h03   Léo Sousa


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Ouvido na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no início da tarde desta terça-feira (4), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi questionado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sobre a realização do Carnaval em fevereiro de 2020, quando países do ocidente já eram afetados pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o ex-chefe do Ministéro da Saúde, naquele momento, a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) era que os países "não parassem" as atividades.

O status de "pandemia" foi declarado pela entidade no dia 11 de março de 2020. O primeiro caso oficial de paciente infectado pela Covid-19 no Brasil foi registrado no dia 26 de fevereiro.

"A OMS dizia naquele momento: 'não parem'. Consultamos a orientação, e era 'faça'. Então [fevereiro] foi um mês de informações dúbias", declarou Mandetta, durante a sessão no Senado Federal. 

O ex-ministro afirmou, ainda, de maneira sucinta, que o presidente Bolsonaro não lhe pediu que cancelasse o Carnaval.

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