Política
Publicado em 08/07/2024, às 08h34 Cadastrado por Daniel Serrano
Integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) não identificaram racismo na fala da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) contra a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). A informação é da coluna de Malu Gaspar, no Globo.
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Durante uma live em suas redes sociais na terça-feira (2), a bolsonarista chamou Benedita de "Chica da Silva", escravizada brasileira que conseguiu a sua alforria e que se destacou por sua liderança no arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina (MG). Após a declaração de Zambelli, a petista cobrou uma "correção necessária" contra a sua colega de Câmara.
De acordo com a publicação, a PGR ainda não apresentou uma manifestação oficial sobre o caso. No entanto, o órgão vai precisar fazer que se posicionar sobre o caso por conta de uma representação apresentada pelo líder do PT na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), contra Zambelli apresentada na última quarta-feira (3).
“Claramente se vislumbra que a comparação com a personagem é usada pela deputada agressora no contexto de sua fala de forma pejorativa, para desqualificar sua identidade racial e, especialmente, sua história política de luta pelos direitos das mulheres”, defende o petista.
No entanto, para interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, a declaração de Zambelli só se configuraria racismo caso a bolsonarista tivesse agido para ofender Benedita. Em nota, a parlamentar do PL disse que confundiu os nomes e que se desculpou com a petista.
“Zambelli lamenta o referido lapso, mas torna público que não houve qualquer intenção de ofensa à sua colega de Parlamento. Mais uma vez, Carla Zambelli pede desculpas à deputada Benedita da Silva”, diz trecho da nota.
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