Política

Da oposição, deputado Robinho analisa sucessão para a Presidência da ALBA

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Do União Brasil, deputado Robinho falou, ao BNews, sobre os cenários em evidência para a disputa pelo cargo na Casa  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook @deputadorobinhorodrigues

Publicado em 14/10/2022, às 20h19 - Atualizado às 20h25   Yuri Abreu


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A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), até agora com três nomes postos, todos do mesmo partido, o PSD, cada vez vem ocupando seu espaço entre os parlamentares baianos, ainda que parte deles, especialmente da oposição, afirmem que o momento é de foco total nas eleições ao Governo do Estado e uma eventual condução de ACM Neto (União) ao posto.

Ao longo das duas últimas semanas, o BNews vem tentando contato com nomes da base de oposição e o discurso adotado tem sido o mesmo: ainda é cedo para falar sobre o assunto e a disputa ao Palácio de Ondina é a prioridade.

Foram os casos dos deputados Sandro Régis (União), líder da bancada oposicionista na Casa Legislativa, e Tiago Correia (PSDB) que, nas últimas sessões na ALBA atuou, de maneira presencial, como chefe do grupo.

Nesta sexta-feira (14), em conversa com o BNews, o também deputado estadual, Robinho (União), que até o primeiro trimestre deste ano estava no PP (sigla que deixou a base de apoio ao PT na Bahia), adotou a mesma linha dos colegas.

No entanto, trouxe uma análise a qual, a depender do resultado nas urnas, no dia 30 de outubro, pode causar situações distintas, especialmente se Jerônimo Rodrigues (PT) vencer o pleito.

"Eu acho, enquanto deputado, que a gente tem que esperar a eleição terminar, a de governador, pois a influência da eleição estadual é muito grande na Assembleia. Mas, por exemplo, se Jerônimo ganhar a eleição, a força de Adolfo será muito grande, pois há um corporativismo na Assembleia", disse Robinho.

"Se o PT ganhar, a chance de Adolfo é muito grande. Ele será o franco favorito. Agora, se Jerônimo não ganhar, volta tudo para o zero a zero", completou.

Ao falar sobre Ivana Bastos, apesar dos elogios a colega de Casa, o parlamentar acredita que, no final das contas, o PSD deve privilegiar a recondução de Adolfo ao cargo, sob o risco de haver uma disputa interna que desgastaria o partido.

"Ivana é uma excelente pessoa, mas o partido dela... ela sempre foi mandada por [senador] Otto [Alencar]. Se Otto mandar ela 'quietar o facho' ela vai 'quietar o facho'. Eu não acredito que Otto vai peitar Adolfo. Isso não acredito. Criar uma disputa dentro do próprio partido. Mas, o problema não está com ela", alertou.

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