Política

DANIEL SILVEIRA: PF faz pedido duro ao STF após encontrar patrimônio gigantesco na casa de bolsonarista

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Ex-deputado bolsonarista deu depoimento a policiais para justificar patrimônio  |   Bnews - Divulgação Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Publicado em 21/02/2023, às 07h20   Cadastrado por Vinícius Dias


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A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar a origem de R$ 257 mil apreendidos na casa do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que voltou a ser preso no início do mês, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal apura a origem de quatro veículos encontrados na casa do ex-deputado. Foram localizados, na ocasião, dois veículos Toyota modelo Corolla, uma Mitsubishi Triton azul e um Volkswagen Jetta Branco.

No último, a PF encontrou a maior parte do dinheiro, guardada em uma mochila no banco do carona, e deseja autorização de quebra do sigilo patrimonial do bolsonarista.

A prisão de Silveira foi decretada por Alexandre de Moraes, do STF, no último dia 2 de fevereiro. A prisão aconteceu após sucessivos episódios de descumprimento de medidas cautelares por parte de Silveira, tais como uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.

Na época, a PF encontrou mais de R$ 257 mil e quatro carros que estão em nomes de terceiros. Aos policiais, Silveira alegou que os veículos ainda estavam em processo de transferência e que o dinheiro era de saques em espécie de valores da sua conta pagamento. O pedido de investigação da PF está sob sigilo no STF e será analisado por Moraes.

O ex-deputado deve ao menos R$ 4,3 milhões em multas por descumprimento de medidas cautelares em 175 ocasiões. Condenado por estímulo a atos antidemocráticos em abril de 2022, ele deixou de usar a tornozeleira eletrônica, concedeu entrevistas e usou as redes sociais enquanto estava proibido pelo STF.

A pena foi de 8 anos e 9 meses de prisão. Um dia após o julgamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um indulto individual, perdoando a condenação.

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