Política

Décio Martins rebate titular da Sesab e cita avanços na saúde de Salvador

Joilson César/BNews
Adélia Pinheiro havia dito que o município de Salvador tem as mais baixas coberturas da atenção básica  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 14/09/2022, às 13h27   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O secretário municipal de Saúde, Decio Martins, rebateu nesta quarta-feira (14) a declaração dada pela titular da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Adélia Pinheiro, que afirmou que o município de Salvador tem as mais baixas coberturas da atenção básica.

"Temos, claro, que verificar o que é feito e o que é dito. Vamos pensar que o município de Salvador tem das mais baixas coberturas da atenção básica que é responsabilidade exclusiva do município, não há outro ente para fazer. Então o que foi feito em Salvador, ao longo dos últimos anos, qual é a pessoa que não faz no município e diz que vai fazer na Bahia. Acho bem importante e é um ensinamento da minha família, comparar o discurso com a prática. O que o candidato fez quanto gestor de Salvador? Alcançou e recebeu a sua gestão com algo em torno de 32% da atenção básica, sendo manchete da sua gestão em dezembro do último ano, alcançar 57% de cobertura de atenção básica", disparou a Secretária.

Em resposta, Décio destacou os avanços da capital baiana no setor nos últimos 10 anos, como o aumento de cobertura da atenção básica, a construção do Hospital Municipal e o número de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

"Em 2013, Salvador tinha 18% de cobertura da atenção básica, e estamos nos aproximando da casa dos 60%. Passamos de uma para dez UPAs. E implantamos o primeiro Hospital Municipal, com recursos próprios, quando muitos diziam que seria impossível. Isso é fruto de muito trabalho", disse o titular da SMS.

Segundo o secretário, entre Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família, já são 160 estruturas em funcionamento na cidade. Decio lembrou ainda o papel fundamental das UPAs para que os hospitais da cidade ainda não tenham entrado em colapso, ao destacar a longa espera de muitos pacientes nos leitos das unidades enquanto aguardam por uma vaga na rede estadual de saúde.

"É preciso dizer que há casos de pacientes que ficam internados mais de um mês nas UPAs porque a regulação estadual não consegue vagas em um tempo aceitável", afirmou.

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp