Política

Delegado que atuou em questão importante de Bolsonaro pode ser alçado para a alta cúpula da PF; confira

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilUm delegado que atuou em uma questão importante do presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ele ainda era candidato ao Palácio do Planalto, em 2018, pode ser alçado para a alta cúpula da Polícia Federal (PF), especialme
Nome de delegado passou a ser aventado após confirmação de Andrei Passos para ocupar a Diretoria Geral da corporação  |   Bnews - Divulgação Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilUm delegado que atuou em uma questão importante do presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ele ainda era candidato ao Palácio do Planalto, em 2018, pode ser alçado para a alta cúpula da Polícia Federal (PF), especialme

Publicado em 10/12/2022, às 08h53   Cadastrado por Yuri Abreu


FacebookTwitterWhatsApp

Um delegado que atuou em uma questão importante do presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ele ainda era candidato ao Palácio do Planalto, em 2018, pode ser alçado para a alta cúpula da Polícia Federal (PF), especialmente após a confirmação de que o também delegado Andrei Passos será o novo diretor-geral da corporação no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Trata-se, conforme o jornal Folha de S.Paulo, de Rodrigo Morais Fernandes, delegado responsável pelos dois inquéritos sobre a facada no presidente. Ele foi enviado aos Estados Unidos, na gestão de Paulo Maiurino, para ser oficial de ligação da PF junto à força-tarefa El Dorado, no escritório da HSI (Homeland Security Investigations).

À época, em dezembro de 2021, a ida aos Estados Unidos foi vista, dentro dos quadros da PF, como a realização de um desejo do próprio delegado, e não uma transferência forçada. Fernandes adquiriu experiência internacional ao atuar como diretor de inteligência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos entre 2013 e 2015.

Até hoje, Jair Bolsonaro tenta levantar suspeitas sobre a facada que levou durante comício em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais, questionando o trabalho feito pela PF. Contudo, na oportunidade, Morais concluiu não haver indícios de mandantes até o momento e que Adélio Bispo teria atuado sozinho. Bispo foi considerado doente mental pela Justiça e, por isso, inimputável.

Agora, além de Morais, outros dois nomes estão na disputa para integrar a alta cúpula da Polícia Federal: um deles é Gustavo Paulo Leite de Sousa, que já foi superintendente na Paraíba. O terceiro cotado é o delegado William Murad. Ele foi diretor de Tecnologia e Informação nas gestões de Rogério Galloro, Maurício Valeixo e Rolando Souza. Atualmente ocupa posto em Londres.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp