Deputada detona aprovação de PL em comissão da Câmara; veja vídeo

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) usou as redes sociais para se manifestar e repudir a aprovação do Projeto de Lei (PL) que proíbe o casamento homoafetivo. No X (antigo Twitter) a parlamentar abriu o jogo sobre a situação e 'atacou' a atuação do deputado Fernando Rodolfo (PL). O parlamentar preside a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, que aprovou o texto da PL.

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De acordo com Erika Hilton, o presidente da comissão deu um 'golpe' no regimento interno da Câmara dos Deputados e atacou as prerrogativas dos parlamentares. Erika ainda afirmou que Rodolfo descumpriu um acordo feito anteriormente na 'Casa Baixa'. Segundo ela, o presidente da comissão 'atropelou' a criação do Grupo de Trabalho que ajudaria na elaboração de um novo Relatório do Projeto de Lei e no acordo de que a votação não iria acontecer sem essa orientação.

A parlamentar também criticou termos usados no texto do último relatório feito pelo deputado e relator Pastou Eurico (PL). De acordo com ela, o relator usou a palavra "homossexualismo" três vezes, o termo "doença", cinco vezes e intensificava ataques contras as pessoas LGBTQIA+. Segundo ela, até os filhos de casais homoafetivos foram atacados no relatório, ao dizer que as crianças criadas por homossexuais seriam 'privadas do valor pedagógico e socializador da complementariedade natural dos sexos no seio da família'.

Vale lembrar que dois deputados baianos votaram a favor do texto que foi aprovado na comissão. Esses foram os casos do deputado Pastor Sargento Isidório (Avante) e da deputada Rogéria Santos (Republicanos), ambos titulares da comissão. Agora o texto irá para outras comissões antes de poder passar para votação no plenário da Câmara.

O deputado Pastor Sargente Isidório, que parece ter mudado de opinião novamente, esteve envolvido em uma polêmica sobre o caso e chegou a afirmar que apoiava o casamento homoafetivo. Apesar disso, o parlamentar não escapou de ser investigado pelo Ministério Público Eleitoral após algumas falas transfóbicas.

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