Política

Deputado federal eleito, filho de José Nunes pontua quais serão os principais desafios a serem enfrentados pela Câmara em 2023

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Deputado federal eleito pelo PSD, filho de José Nunes recebeu mais de 138 mil votos nas últimas eleições  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 03/12/2022, às 06h00   Yuri Abreu


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Eleito deputado federal tendo recebido 138.448 votos, Gabriel Nunes (PSD) vai dar seguimento a uma dinastia familiar na política que começou com o pai dele, o deputado federal, José Nunes (PSD).

Nascido em Belém de São Francisco, em Pernambuco, José Nunes se elegeu, inicialmente, prefeito de Euclides da Cunha (norte da Bahia), onde governou entre 1989 e 1992, ainda pelo antigo PFL.

Nas eleições de 1994, ele conseguiu chegar à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), onde permaneceu de 1º de fevereiro de 1995 a 31 de janeiro de 2011, tendo quatro mandatos consecutivos na Casa.

Em seguida, também a partir de 2011, já pelo extinto Democratas, se elegeu deputado federal. Neste mesmo ano, migrou para o PSD, partido onde permanece até hoje. Nos pleitos seguintes (2014 e 2018), ele conseguiu ser reconduzido ao cargo de congressista, em Brasília

Prestes a completar 72 anos, o parlamentar decidiu não concorrer ao pleito deste ano, mas colocando o nome do filho dele, Gabriel Nunes, como sucessor na Câmara dos Deputados.

Em entrevista ao BNews, o estreante na política nacional, ele, que tem 39 anos, falou sobre a expectativa de assumir o cargo e os principais desafios a serem enfrentados pela Câmara dos Deputados após eleições tensas e polarizadas.

"Expectativa muito boa em função de a gente ter conseguido eleger o presidente Lula, o governador Jerônimo, o senador Otto Alencar (...) todas as lideranças importantes as quais a gente apoiava. Agora é trabalhar, iniciando os diálogos com os prefeitos, lideranças políticas do interior e sabendo os seus anseios", disse ele.

"O país saiu dividido da eleição. Foi uma das mais apertadas da história. Agora, o presidente Lula está articulando para ter uma base de sustentação ao seu governo (...) Além das divisões políticas no país, também há a questão da economia. Mas acredito que Lula terá uma grande capacidade de aglutinar o maior número de lideranças possíveis", prosseguiu Gabriel Nunes.

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