Deputado se irrita com falta de quórum em comissão de direitos humanos e segurança na ALBA

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB), se irritou, na manhã desta terça-feira (29), com falta de quórum em mais uma reunião do colegiado. 

Na mesa da sala onde a comissão se reuniria, Pablo Roberto condenou a ausência dos colegas, em especial daqueles que integram a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Alba e, segundo ele, são maioria na comissão. 

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“Eu entendo isso como um verdadeiro boicote a essa pauta e nós vamos continuar aqui denunciando, seja nessa sala, seja no Plenário desta Casa, porque nós não podemos continuar assistindo tudo o que vem acontecendo na Bahia”, disse o deputado ao notar a falta de quórum . 

Em conversa com o BNews, Pablo Roberto reafirmou o protagonismo que o debate da Segurança Pública tem na Alba e apontou para falta de habilidade do governo do Estado para lidar com o tema. 

“O governo do estado não tem mostrado condições de dar as respostas que a sociedade precisa e a Casa não tem se posicionado. Cinco sessões consecutivas que os deputados não aparecem. Alguns até registram presença e saem logo em seguida”, acrescentou Pablo Roberto que acusa os parlamentares, a maioria da base de Jerônimo, de tentar silenciar a comissão. 

“Tendo quórum, nós faremos o debate. Não tendo quórum, nós vamos continuar fazendo o fizemos hoje que denunciando e falando com a sociedade baiana o que vem acontecendo aqui por parte de muito deputados que não tem se esforçado pra que esse tema possa, de fato, ser discutido e debatido como o povo da Bahia merece”, acrescentou

Pablo disse ainda que passou a situação para o presidente da Alba, Adolfo Menezes (PSD), e prometeu acompanhar a situação e que poderia punir os parlamentares que não estiverem presentes nas atividades do colegiado. 

“Nós vamos levar mais uma vez esse tema à Mesa e eu espero que a Casa possa se posicionar, porque não pode uma comissão com a relevância que tem não conseguir quorum para instalar as suas reuniões", finalizou.