Jonga Bacelar se posiciona sobre polêmica que envolve contratos bilionários de energia; saiba mais

O deputado federal João Carlos Bacelar Filho (PL), o Jonga Bacelar, se posicionou sobre uma polêmica que envolve as concessionárias que controlam as fornecedoras de energia pelo Brasil. As empresas estão receosas por causa de um projeto de lei elaborado pelo parlamentar baiano. 

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Uma reportagem publicada pelo Uol nesta sexta-feira (8) mostra que, desta vez, estão em jogo contratos bilionários para renovação das concessões do setor elétrico. A reportagem diz que o projeto visa escantear o Ministério de Minas e Energia e definir o Congresso como único responsável por negociar as renovações de concessões com grandes grupos do setor elétrico. 

Na prática, ainda segundo o Uol, o centrão tenta avançar sobre mais uma área que hoje é de competência do Executivo. A previsão é que, com a prorrogação dos acordos, os investimentos superem R$ 180 bilhões.

Questionado pelo BNews, Jonga Bacelar afirmou que o Congresso tem prerrogatriva para fazer a lei. “O Congresso não pode ver tanto desmando nas distribuidoras do país e ficar inerte quanto a isso. É só observar o que aconteceu em São Paulo, com o apagão lá com a Enel; no Rio de Janeiro, com a Light; em Goiás, com a Equatorial; na Bahia, com a Coelba; e assim vai. Todos os governadores estão radicalmente contra a distribuidora nos seus estados. 

O deputado explicou que isso acontece porque “tem mal atendimento e não tem ampliação de rede”. “Aqui, por exemplo, na região Oeste do estado da Bahia, para ampliar a área industrial em Luis Eduardo Magalhães, Barreira e adjacências, que é uma região muito próxima do agronegocio, você fica anos e anos esperando a distribuidora dar acesso à linha de transmissão”, avaliou. 

Ou seja, tem diversos fatores que fazem com que o Congresso saia na frente para poder aperfeiçoar a lei perante as distribuidores que vão vencer agora, a partir de 2025”.

O parlamentar ainda completou: “Eu fui autor do projeto de lei. Fiz um projeto de lei para aperfeiçoar e melhorar o processo das distribuidores no Brasil”.